A murta representa uma grave ameaça às plantações de cítricos. — Foto: Fabiana Assis/G1Após a derrubada do veto pela Câmara Municipal, a Prefeitura de Campo Grande deverá planejar a substituição de exemplares da planta exótica murta (Murraya paniculata) por outras espécies.
A Lei no 7.451 determina a retirada da murta em todo o território da capital por motivos ambientais e de saúde, uma vez que a planta é hospedeira do inseto transmissor do greening — uma das doenças que mais afeta a produção de cítricos no mundo (entenda mais abaixo).
De acordo com a lei, a prefeitura será responsável por elaborar o plano de erradicação, atualizá-lo, retirar e substituir as plantas. A exigência vai ser aplicada apenas às casas e aos comércios que, antes da vigência da legislação, já possuíssem mais de 10 árvores de murta.
O morador não será cobrado pela remoção das plantas. O serviço será custodiado pelo município. Além disso, não será aplicada multa prevista inicialmente, de R$ 1 mil, para quem manteve a espécie após a entrada em vigor da norma.